O estudo, que ainda conta com dados preliminares, analisou seis mães lactantes que receberam a vacina da Pfizer

O grupo de pesquisa estudou seis mães lactantes que receberam a vacina entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Todas tomaram as duas doses com um intervalo de 21 a 28 dias e, para comparação, foram analisadas amostras de leite materno antes da primeira dose e catorze dias após a segunda. Nenhuma delas tinha histórico de terem sido contaminadas pelo novo coronavírus.

Foi descoberto que, sete dias após a primeira dose da vacina, as amostras de leite materno demonstraram imunoglobulinas IgG e IgA substanciais contra o vírus da covid-19, o SARS-CoV-2. Os anticorpos IgA são comumente vistos após doenças respiratórias e o IgG é um anticorpo comum transmitido pelo sangue, que fornece imunidade.

Entre a primeira e a segunda dose, os níveis de anticorpos no leite materno diminuíram, mas a última dose fez com que eles aumentassem e permanecessem elevados. O estudo é relativamente pequeno e os dados ainda são preliminares, mas o resultado é promissor e mostra que bebês podem ter um certo nível de proteção, mesmo sem nenhuma vacina disponível para eles no momento.

Um estudo sobre a vacina da Pfizer com a BioNTech em grávidas está em andamento e os dados devem ser divulgados nos próximos meses.