E a mulher?
1 – Tem mais chances de ter infecção, hemorragia e complicações anestésicas durante a cirurgia!
2 – Pode ter seu futuro reprodutivo comprometido, ao ter maior incidência de aderências na cicatriz uterina, má implantação placentária e maior chance de ruptura uterina numa próxima gestação!
3 – Perde a chance de sentir o seu corpo atuando em toda a sua potência ao parir um ser humano de forma fisiológica! Afinal, dor não é sinônimo de sofrimento!
4 – Deixa de contar com os benefícios do coquetel hormonal liberado no trabalho de parto que facilita a transição do bebê para a vida extra uterina, fortalece o vínculo e favorece a descida do leite.
5 – Deixa de ser protagonista em seu próprio processo do parto, recebendo passivamente o seu bebê por meio de uma extração cirúrgica.
6 – Tem a hora de ouro dificultada, uma vez que a amamentação na primeira hora de vida se torna mais desafiadora quando a mulher está deitada e sem possibilidade de se movimentar livremente.
7 – Não experimenta o impacto emocional fortemente empoderador proporcionado pela experiência do trabalho de parto (um verdadeiro ritual de passagem para a experiência da maternidade).
8 – Ao fazer uma cesariana eletiva, impede o bebê de escolher ele próprio o dia em que está preparado para nascer, através dos mecanismos fisiológicos que desencadeiam o trabalho de parto.
9 – Priva o bebê de receber os benefícios associados aos hormônios do trabalho de parto, do estímulo mecânico das contrações para expelir os restos de parto e do contato com a microbiota de sua mãe.
10 – Precisa se recuperar de uma cirurgia e todas as suas repercussões ao mesmo tempo em que deve cuidar de um bebê que demanda 24 horas por dia.
Texto: Érica de Paula
Realização: ReHuNa
Apoio: ECOS UnB e Rádio Web Saúde UnB
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