Violência Obstétrica

Convidada da audiência, a presidente da Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (Rehuna), Daphne Rattner, afirmou que a violência obstétrica está inserida dentro do contexto de violência contra a mulher no Brasil. “Ser mulher neste país torna a gente objeto preferido”, afirmou.

A especialista apresentou números da pesquisa Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado, de 2010, feita pela USP (Universidade de São Paulo) com a Fundação Perseu Abramo, de acordo com a qual cerca de 25% das mulheres no Brasil são vítimas de violência obstétrica. Ela apontou um aspecto cultural na formação de profissionais da saúde que “não considera valores como a individualidade” e em que se aprende a tratar a doença e não o paciente.

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