Visitas foram substituídas por vídeochamadas com familiares e amigos. “Todos estão conhecendo o Joaquim pela Internet”, conta Emmanuelle, que fez o parto do seu filho há duas semanas
Do El País
Priscila Rocha Nunes, de 37 anos, descobriu em março que estava grávida de três meses. Em meio à pandemia de coronavírus, a boa notícia veio com uma grande preocupação. Mãe de dois filhos e usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo, ela ainda não conseguiu começar o pré-natal, porque as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais públicos estão lotados com casos de covid-19 e não estão marcando consultas ou realizando exames. “Fui na UBS perto de casa e não me atenderam. Como faço uso de medicação controlada, me encaminharam para o Hospital São Luiz Gonzaga , mas não consegui marcar a consulta nem os exames gestacional e morfológico lá”, conta Priscila ao EL PAÍS, referindo-se aos exames essenciais que devem ser feitos no início da gestação.
Ansiosas e isoladas, as grávidas da pandemia têm se apoiado mutuamente através de grupos no WhatsApp e nas redes sociais. Trocam informações, tiram dúvidas umas das outras e celebram a vida e a saúde de seus filhos. “Esses grupos estão me ajudando muito. No início, por exemplo, eu tinha receio de amamentar e passar alguma coisa para ele, mas as outras mães me explicaram que pode, sim”, conta,
Priscila Rocha Nunes, de 37 anos, descobriu em março que estava grávida de três meses. Em meio à pandemia de coronavírus, a boa notícia veio com uma grande preocupação. Mãe de dois filhos e usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo, ela ainda não conseguiu começar o pré-natal, porque as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais públicos estão lotados com casos de covid-19 e não estão marcando consultas ou realizando exames. “Fui na UBS perto de casa e não me atenderam. Como faço uso de medicação controlada, me encaminharam para o Hospital São Luiz Gonzaga , mas não consegui marcar a consulta nem os exames gestacional e morfológico lá”, conta Priscila ao EL PAÍS, referindo-se aos exames essenciais que devem ser feitos no início da gestação.
Ansiosas e isoladas, as grávidas da pandemia têm se apoiado mutuamente através de grupos no WhatsApp e nas redes sociais. Trocam informações, tiram dúvidas umas das outras e celebram a vida e a saúde de seus filhos. “Esses grupos estão me ajudando muito. No início, por exemplo, eu tinha receio de amamentar e passar alguma coisa para ele, mas as outras mães me explicaram que pode, sim”, conta, aliviada, Jennifer Almeida, grávida do primeiro filho, que vai nascer a qualquer momento, em Salvador.
As videochamadas com parentes e amigos substituíram as visitas às mães e aos recém-nascidos. “Todo mundo está conhecendo Joaquim pela internet”, ri Emanuelle Silva, de 37 anos, que teve o primogênito há duas semanas, em Salvador. Os avós de Luiza, filha de Joana Frazão, também só conhecem a neta por fotos e vídeos. “Eles iriam vir de Recife para São Paulo, mas não deu certo. Pelo menos a tecnologia ajuda a gente a ficar mais perto”, diz ela.
Sem acesso à atenção médica, Priscila faz o que pode para cuidar da saúde: está em quarentena em casa com os dois filhos e o marido —comerciante que está sem trabalhar devido ao isolamento social, uma das razões pelas quais a família não pode pagar por consultas e exames particulares—. “Outro dia, passei mal, fui para o pronto-socorro, e tinha uma grávida lá com covid-19. Isso só aumentou meu medo e minha ansiedade”, conta ela. Priscila entrou em contato com a ouvidoria da Prefeitura de São Paulo (telefone 156) e foi informada de que teria uma resposta sobre suas consultas e exames em até um mês. “Nunca pensei que fosse passar por algo assim”, lamenta ela. Procurada pelo EL PAÍS, a prefeitura afirmou, em nota, que “estão mantidas todas as consultas e procedimentos de pré-natal e de puerpério”, bem como o atendimento ao aborto legal. O Ministério da Saúde incluiu, em 13 de abril, gestantes e puérperas (que deram a luz nos últimos 45 dias) no grupo de risco de complicações por covid-19.
A enfermeira e estudante de Medicina de Brasília Ana Carolina Ferreira, de 36 anos, que teve filho há um mês, conta que só saía de casa para as consultas e que o parto, realizado com plano de saúde, foi complicado. “Todas as maternidades estavam lotadas. Muitas mulheres estão antecipando as cesarianas por medo do pico de contágio”, conta.
Joana Frazão, de 31 anos, driblou esse estresse ao optar pelo parto em casa. “Nunca gostei de hospital, muito menos agora, com todos os riscos de contágio”, diz a pernambucana residente em São Paulo. Ela, que já tinha recebido Vitor, de um ano e nove meses, em parto domiciliar, fez o mesmo para a chegada de Luiza, há um mês. “Da primeira vez, que foram 28 horas de trabalho de parto, fiquei mais tranquila do que agora, que foram sete horas, porque estava muito tensa, só pensava ‘tomara que minha filha nasça em casa”, relata. No final, deu tudo certo. Joana teve que ser transferida para um hospital, porque a placenta ficou retida. “Meus filhos ficaram com o pai e a parteira me acompanhou. Foi muito tenso ir para o hospital. Na volta, tirei toda a roupa na garagem de casa e só peguei meus filhos depois de tomar banho”, conta ela, que, para driblar a ansiedade provocada pela pandemia, parou de ler jornais e assistir televisão.
O aumento da ansiedade parece ser um fator comum entre gestantes e puérperas, independente do acesso à saúde. “Diferente do que acontece normalmente com as grávidas, a ansiedade agora está ligada a uma diminuição nas idas ao pronto-socorro. Em alguns casos, o medo de contágio é tão grande que elas não querem ir ao hospital de jeito nenhum, nem quando precisam. Nós é que temos que conscientizá-las de que é importante”, diz Ana Cristina Duarte, obstetriz e diretora do Coletivo Nascer, especializado em parto humanizado hospitalar.
À angústia, soma-se a solidão, já que a maioria dessas gestantes e mães não pode contar com o apoio presencial de familiares e amigos. “Gostaria de estar com minhas irmãs e minhas amigas. É um contato que faz falta até para dúvidas sobre como cuidar do umbigo do recém-nascido”, diz Emanuelle. “É a pior época para estar grávida”, resume Giovana Balogh, autora do blog Mães de Peito e mãe de Bento (9 anos), Vicente (7 anos) e Teresa, que deve nascer nos próximos dias. “O pior de tudo é a solidão, porque todo mundo está em pânico, todo mundo está vivendo essa crise, mas as gestantes, de certa forma, estão sozinhas. Só de pensar em sair de casa para fazer um exame já dá uma tensão. Tento pensar em um dia de cada vez, para não enlouquecer”, desabafa. Ela diz que, desde o início da epidemia de coronavírus no Brasil, já se considerava um grupo de risco. “Eu mesma tomei a decisão de parar de sair de casa, mas a medida do Ministério da Saúde foi importante para afastar grávidas do trabalho, principalmente aquelas que trabalham mais expostas, em hospitais ou supermercados, por exemplo”.
Giovana terá um parto domiciliar, em Mogi das Cruzes (SP) com o acompanhamento de duas enfermeiras obstetras, mas lamenta que sua mãe não possa estar presente. “Quando eu tive meus dois outros filhos, em São Paulo, minha mãe morava longe e foi ficar comigo. Hoje, estamos a 15 minutos uma da outra e ela não poderá estar comigo. O dia em que eu lavei o enxoval da Teresasenti falta dela. Era um momento que tinha imaginado viver juntas”, conta.
aliviada, Jennifer Almeida, grávida do primeiro filho, que vai nascer a qualquer momento, em Salvador.
As videochamadas com parentes e amigos substituíram as visitas às mães e aos recém-nascidos. “Todo mundo está conhecendo Joaquim pela internet”, ri Emanuelle Silva, de 37 anos, que teve o primogênito há duas semanas, em Salvador. Os avós de Luiza, filha de Joana Frazão, também só conhecem a neta por fotos e vídeos. “Eles iriam vir de Recife para São Paulo, mas não deu certo. Pelo menos a tecnologia ajuda a gente a ficar mais perto”, diz ela.
Sem acesso à atenção médica, Priscila faz o que pode para cuidar da saúde: está em quarentena em casa com os dois filhos e o marido —comerciante que está sem trabalhar devido ao isolamento social, uma das razões pelas quais a família não pode pagar por consultas e exames particulares—. “Outro dia, passei mal, fui para o pronto-socorro, e tinha uma grávida lá com covid-19. Isso só aumentou meu medo e minha ansiedade”, conta ela. Priscila entrou em contato com a ouvidoria da Prefeitura de São Paulo (telefone 156) e foi informada de que teria uma respo
Priscila Rocha Nunes, de 37 anos, descobriu em março que estava grávida de três meses. Em meio à pandemia de coronavírus, a boa notícia veio com uma grande preocupação. Mãe de dois filhos e usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo, ela ainda não conseguiu começar o pré-natal, porque as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais públicos estão lotados com casos de covid-19 e não estão marcando consultas ou realizando exames. “Fui na UBS perto de casa e não me atenderam. Como faço uso de medicação controlada, me encaminharam para o Hospital São Luiz Gonzaga , mas não consegui marcar a consulta nem os exames gestacional e morfológico lá”, conta Priscila ao EL PAÍS, referindo-se aos exames essenciais que devem ser feitos no início da gestação.
Ansiosas e isoladas, as grávidas da pandemia têm se apoiado mutuamente através de grupos no WhatsApp e nas redes sociais. Trocam informações, tiram dúvidas umas das outras e celebram a vida e a saúde de seus filhos. “Esses grupos estão me ajudando muito. No início, por exemplo, eu tinha receio de amamentar e passar alguma coisa para ele, mas as outras mães me explicaram que pode, sim”, conta, aliviada, Jennifer Almeida, grávida do primeiro filho, que vai nascer a qualquer momento, em Salvador.
As videochamadas com parentes e amigos substituíram as visitas às mães e aos recém-nascidos. “Todo mundo está conhecendo Joaquim pela internet”, ri Emanuelle Silva, de 37 anos, que teve o primogênito há duas semanas, em Salvador. Os avós de Luiza, filha de Joana Frazão, também só conhecem a neta por fotos e vídeos. “Eles iriam vir de Recife para São Paulo, mas não deu certo. Pelo menos a tecnologia ajuda a gente a ficar mais perto”, diz ela.
Sem acesso à atenção médica, Priscila faz o que pode para cuidar da saúde: está em quarentena em casa com os dois filhos e o marido —comerciante que está sem trabalhar devido ao isolamento social, uma das razões pelas quais a família não pode pagar por consultas e exames particulares—. “Outro dia, passei mal, fui para o pronto-socorro, e tinha uma grávida lá com covid-19. Isso só aumentou meu medo e minha ansiedade”, conta ela. Priscila entrou em contato com a ouvidoria da Prefeitura de São Paulo (telefone 156) e foi informada de que teria uma resposta sobre suas consultas e exames em até um mês. “Nunca pensei que fosse passar por algo assim”, lamenta ela. Procurada pelo EL PAÍS, a prefeitura afirmou, em nota, que “estão mantidas todas as consultas e procedimentos de pré-natal e de puerpério”, bem como o atendimento ao aborto legal. O Ministério da Saúde incluiu, em 13 de abril, gestantes e puérperas (que deram a luz nos últimos 45 dias) no grupo de risco de complicações por covid-19.
A enfermeira e estudante de Medicina de Brasília Ana Carolina Ferreira, de 36 anos, que teve filho há um mês, conta que só saía de casa para as consultas e que o parto, realizado com plano de saúde, foi complicado. “Todas as maternidades estavam lotadas. Muitas mulheres estão antecipando as cesarianas por medo do pico de contágio”, conta.
Joana Frazão, de 31 anos, driblou esse estresse ao optar pelo parto em casa. “Nunca gostei de hospital, muito menos agora, com todos os riscos de contágio”, diz a pernambucana residente em São Paulo. Ela, que já tinha recebido Vitor, de um ano e nove meses, em parto domiciliar, fez o mesmo para a chegada de Luiza, há um mês. “Da primeira vez, que foram 28 horas de trabalho de parto, fiquei mais tranquila do que agora, que foram sete horas, porque estava muito tensa, só pensava ‘tomara que minha filha nasça em casa”, relata. No final, deu tudo certo. Joana teve que ser transferida para um hospital, porque a placenta ficou retida. “Meus filhos ficaram com o pai e a parteira me acompanhou. Foi muito tenso ir para o hospital. Na volta, tirei toda a roupa na garagem de casa e só peguei meus filhos depois de tomar banho”, conta ela, que, para driblar a ansiedade provocada pela pandemia, parou de ler jornais e assistir televisão.
O aumento da ansiedade parece ser um fator comum entre gestantes e puérperas, independente do acesso à saúde. “Diferente do que acontece normalmente com as grávidas, a ansiedade agora está ligada a uma diminuição nas idas ao pronto-socorro. Em alguns casos, o medo de contágio é tão grande que elas não querem ir ao hospital de jeito nenhum, nem quando precisam. Nós é que temos que conscientizá-las de que é importante”, diz Ana Cristina Duarte, obstetriz e diretora do Coletivo Nascer, especializado em parto humanizado hospitalar.
À angústia, soma-se a solidão, já que a maioria dessas gestantes e mães não pode contar com o apoio presencial de familiares e amigos. “Gostaria de estar com minhas irmãs e minhas amigas. É um contato que faz falta até para dúvidas sobre como cuidar do umbigo do recém-nascido”, diz Emanuelle. “É a pior época para estar grávida”, resume Giovana Balogh, autora do blog Mães de Peito e mãe de Bento (9 anos), Vicente (7 anos) e Teresa, que deve nascer nos próximos dias. “O pior de tudo é a solidão, porque todo mundo está em pânico, todo mundo está vivendo essa crise, mas as gestantes, de certa forma, estão sozinhas. Só de pensar em sair de casa para fazer um exame já dá uma tensão. Tento pensar em um dia de cada vez, para não enlouquecer”, desabafa. Ela diz que, desde o início da epidemia de coronavírus no Brasil, já se considerava um grupo de risco. “Eu mesma tomei a decisão de parar de sair de casa, mas a medida do Ministério da Saúde foi importante para afastar grávidas do trabalho, principalmente aquelas que trabalham mais expostas, em hospitais ou supermercados, por exemplo”.
Giovana terá um parto domiciliar, em Mogi das Cruzes (SP) com o acompanhamento de duas enfermeiras obstetras, mas lamenta que sua mãe não possa estar presente. “Quando eu tive meus dois outros filhos, em São Paulo, minha mãe morava longe e foi ficar comigo. Hoje, estamos a 15 minutos uma da outra e ela não poderá estar comigo. O dia em que eu lavei o enxoval da Teresasenti falta dela. Era um momento que tinha imaginado viver juntas”, conta.
sta sobre suas consultas e exames em até um mês. “Nunca pensei que fosse passar por algo assim”, lamenta ela. Procurada pelo EL PAÍS, a prefeitura afirmou, em nota, que “estão mantidas todas as consultas e procedimentos de pré-natal e de puerpério”, bem como o atendimento ao aborto legal. O Ministério da Saúde incluiu, em 13 de abril, gestantes e puérperas (que deram a luz nos últimos 45 dias) no grupo de risco de complicações por covid-19.
A enfermeira e estudante de Medicina de Brasília Ana Carolina Ferreira, de 36 anos, que teve filho há um mês, conta que só saía de casa para as consultas e que o parto, realizado com plano de saúde, foi complicado. “Todas as maternidades estavam lotadas. Muitas mulheres estão antecipando as cesarianas por medo do pico de contágio”, conta.
Joana Frazão, de 31 anos, driblou esse estresse ao optar pelo parto em casa. “Nunca gostei de hospital, muito menos agora, com todos os riscos de contágio”, diz a pernambucana residente em São Paulo. Ela, que já tinha recebido Vitor, de um ano e nove meses, em parto domiciliar, fez o mesmo para a chegada de Luiza, há um mês. “Da primeira vez, que foram 28 horas de trabalho de parto, fiquei mais tranquila do que agora, que foram sete horas, porque estava muito tensa, só pensava ‘tomara que minha filha nasça em casa”, relata. No final, deu tudo certo. Joana teve que ser transferida para um hospital, porque a placenta ficou retida. “Meus filhos ficaram com o pai e a parteira me acompanhou. Foi muito tenso ir para o hospital. Na volta, tirei toda a roupa na garagem de casa e só peguei meus filhos depois de tomar banho”, conta ela, que, para driblar a ansiedade provocada pela pandemia, parou de ler jornais e assistir televisão.
O aumento da ansiedade parece ser um fator comum entre gestantes e puérperas, independente do acesso à saúde. “Diferente do que acontece normalmente com as grávidas, a ansiedade agora está ligada a uma diminuição nas idas ao pronto-socorro. Em alguns casos, o medo de contágio é tão grande que elas não querem ir ao hospital de jeito nenhum, nem quando precisam. Nós é que temos que conscientizá-las de que é importante”, diz Ana Cristina Duarte, obstetriz e diretora do Coletivo Nascer, especializado em parto humanizado hospitalar.
À angústia, soma-se a solidão, já que a maioria dessas gestantes e mães não pode contar com o apoio presencial de familiares e amigos. “Gostaria de estar com minhas irmãs e minhas amigas. É um contato que faz falta até para dúvidas sobre como cuidar do umbigo do recém-nascido”, diz Emanuelle. “É a pior época para estar grávida”, resume Giovana Balogh, autora do blog Mães de Peito e mãe de Bento (9 anos), Vicente (7 anos) e Teresa, que deve nascer nos próximos dias. “O pior de tudo é a solidão, porque todo mundo está em pânico, todo mundo está vivendo essa crise, mas as gestantes, de certa forma, estão sozinhas. Só de pensar em sair de casa para fazer um exame já dá uma tensão. Tento pensar em um dia de cada vez, para não enlouquecer”, desabafa. Ela diz que, desde o início da epidemia de coronavírus no Brasil, já se considerava um grupo de risco. “Eu mesma tomei a decisão de parar de sair de casa, mas a medida do Ministério da Saúde foi importante para afastar grávidas do trabalho, principalmente aquelas que trabalham mais expostas, em hospitais ou supermercados, por exemplo”.
Giovana terá um parto domiciliar, em Mogi das Cruzes (SP) com o acompanhamento de duas enfermeiras obstetras, mas lamenta que sua mãe não possa estar presente. “Quando eu tive meus dois outros filhos, em São Paulo, minha mãe morava longe e foi ficar comigo. Hoje, estamos a 15 minutos uma da outra e ela não poderá estar comigo. O dia em que eu lavei o enxoval da Teresasenti falta dela. Era um momento que tinha imaginado viver juntas”, conta.