Na semana em que o número de casos de Covid-19 no Brasil chegou a 3 milhões e o de mortes atingiu a marca histórica de 100 mil, mais do que nunca os desafios impostos pelo novo coronavírus requerem atenção. Além das iniciativas de assistência social e econômica, a pandemia demanda ações rápidas, efetivas e antecipadas na área da saúde –marcada pela prevalência dos rostos de mulheres.
Segundo o relatório “Covid-19: Um Olhar para Gênero” do Fundo de População das Nações Unidas (da sigla em inglês UNFPA), 70% da força de trabalho ligada à área da saúde no mundo é feminina. No Brasil, os números são parecidos. O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), indica que 65% dos seis milhões de profissionais do setor são do sexo feminino –em áreas como fonoaudiologia, nutrição e serviço social elas ultrapassar 90% de presença, e 80% em enfermagem e psicologia.