Como a ReHuNa atua

Linhas de Atuação

Relações Institucionais

Integrantes da ReHuNa foram pioneiros a mostrar como deveria e poderia ser um atendimento centrado no bem-estar das mulheres, bebês e suas famílias, prestando assistência humanizada a partos e nascimentos, implementando cursos de preparação para gestação, parto, pós-parto e amamentação, e inclusive gerando modelos multiprofissionais de atenção que obtiveram divulgação internacional. 

Profissionais de Enfermagem Obstétrica / Obstetrizes, da Medicina e de outras profissões demonstram a viabilidade do paradigma humanista no Brasil, ocupando os espaços dos centros de parto normal criado com políticas públicas de retomada da atenção ao parto. E abrindo espaço para atuação de doulas nos mais diversos cenários de parto.

Educação
e Ciência

A ReHuNa foi pioneira na produção e difusão das Recomendações da Organização Mundial de Saúde para a Atenção a Partos e Nascimentos, assim como informações sobre práticas de assistência baseada em evidências científicas, inicialmente produzindo o boletim Notas sobre Nascimento e Parto (Grupo de Estudos sobre Nascimento e Parto/ Instituto de Saúde/ Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo); 

Foi na I Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento que foi fundada a Rede Latino-Americana e do Caribe pela Humanização do Parto e Nascimento (Relacahupan). Rehunid@s são referências no tema e são procurados para matérias na mídia escrita, falada e televisiva, outra estratégia de disseminação das propostas. 

Embaixadas

Ativistas trabalhando na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, já nos anos 1990, implantaram a primeira política pública explícita de humanização do P&Nm com a maternidade Leila Diniz; foram pioneiros na. institucionalização do direito ao acompanhante, por meio de resolução de 1998, inspirando o surgimento de leis e de portarias em outras localidades. 

e, mais recentemente (desde 2011), com participação nos Comitês de Especialistas e de Mobilização Social da Rede Cegonha, além de ter contribuído no delineamento e realização do Plano de Qualificação de Maternidades na Amazônia Legal e Nordeste (2009 e 2010), que integra o Compromisso pela Aceleração da Redução das Desigualdades Regionais da Presidência da República.

Jurídico

Entre as pautas da ReHuNa, desde sua fundação, estão a diversidade de locais para o parto, permitindo a escolha das mulheres; a prestação de cuidados por obstetrizes; a presença de acompanhante de escolha; e outras. Essas propostas certamente incomodaram alguns setores da corporação médica, que têm buscado de todas as formas impedir a existência e o funcionamento dos centros de parto normal

Exemplificando, apenas em 2019: entrou com mandado de segurança contra a resolução nº 293/2019 do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro; oficiou o Ministério da Saúde quando foi divulgado despacho contrário ao uso da expressão ‘violência obstétrica’, além de emitir parecer, tendo conseguido realizar reunião com gestores do Ministério para debater esse posicionamento oficial;

Comunicação

O ponto mais desafiador da agenda da ReHuNa é a formação de trabalhadores de saúde para o novo modelo. Algumas faculdades de Enfermagem desenvolvem essa proposta e há contingente crescente de enfermeiras obstetras que adotam o novo modelo, havendo as que assumiram a mudança ao ponto de assistir apenas partos domiciliares. A mobilização da 

A ReHuNa apoia esse curso e anseia para que outros semelhantes proliferem pelo país. Todavia, o nó górdio é a formação de novos médicos e a atualização dos que atualmente praticam, para uma Obstetrícia baseada em evidências científicas e menos intervencionista. 

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Ao filiar-se à Rede pela Humanização do parto e Nascimento você fará parte de uma rede de profissionais, estudantes e ativistas engajados em mudar o atual cenário de partos e nascimentos no Brasil. Você terá acesso a informações sempre atualizadas sobre saúde da mulher e do recém-nascido através de artigos e publicações que trazem as mais novas evidências científicas.